Veganos, sem glúten, sem edulcorantes, sem polióis e livre de conservantes químicos.
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Desde a Revolução Industrial, as atividades humanas têm emitido quantidades crescentes de gases de efeito estufa. Esse excesso de emissões na atmosfera torna a camada de ozônio mais espessa e capaz de reter mais calor, resultando no aumento da temperatura média da superfície do planeta — ou seja, no famoso aquecimento global.
E nós e todos os outros seres que nele habitam, vivenciamos as alterações no estado do clima: a chamada Crise Climática.
Pois, à medida que a temperatura global aumenta, a Terra e a humanidade sofrem os impactos negativos desse processo, como ondas de calor, fortes chuvas, escassez de água, degradação ambiental e aumento do volume dos oceanos, que consequentemente levam à queda na produtividade agrícola e causam problemas de saúde.
Colocada como o principal desafio da humanidade atualmente — é justamente seu caráter de emergência que nos faz usar o termo “crise climática” e não “mudanças climáticas” —, ela exige medidas eficazes e a participação de governos, empresas e da sociedade.
Afinal, se a atividade humana é a causa do problema, também temos de ser a solução.
É sempre bom lembrar que o comportamento de uma única pessoa serve de inspiração e exemplo para família, amigos e comunidade, catalisando mudanças positivas em grande escala.Ao adotar hábitos de consumo consciente que diminuem as emissões de gases de efeito estufa e outros impactos negativos, um indivíduo contribui para mudar o cenário atual. E vai além: passa a exercer seu poder de influência multiplicadora no combate à crise climática.
Cada um de nós deve se perceber como parte do todo, já que grandes mudanças coletivas partem de indivíduos.
Sabemos o quanto é desafiador promovermos as mudanças estruturais necessárias, sabemos também que a jornada para a implementação de tais mudanças exige pró-atividade, comprometimento e estratégia uma vez que, o que precisa ser mudado está implementado como rotina, hábito e estruturalmente sendo reproduzido pela maioria das pessoas e empresas.
Como empresa, desde nossa fundação temos pilares sólidos referentes aos cuidados com o meio ambiente e saúde das pessoas, defendemos e colocamos em prática conceitos e projetos que não só minimizam nosso impacto ao ambiente como também, através da nossa comunicação e produtos colocados no mercado, servimos de ferramenta para facilitar mudanças nos hábitos de vida e consumo de nossos consumidores, colaboradores e parceiros.
Escolhemos não utilizar nenhum ingrediente de origem animal em nossos produtos, lojas e refeitório coletivo da empresa.
Os dados são claros: a atual produção de alimentos é a atividade humana que mais gera impactos no meio ambiente seja pelo uso de recursos naturais como terras e água, pela contaminação do solo, água e ar por agrotóxicos como também pela emissão de gases de efeito estufa que esta atividade gera: 34% dos gases de efeito estufa são emitidos pela agropecuária e destes, 17% diretamente da pecuária [1]. Segundo a FAO, 80% do desmatamento da Amazônia está relacionado com a pecuária, o que não é diferente no Cerrado e outros biomas brasileiros.
Ao utilizarmos somente insumos vegetais reduzimos amplamente nossos impactos no ambiente e emissões de gases.
Alimentos orgânicos são produzidos de forma resiliente, normalmente em pequenas e médias produções agrícolas que fazem gestão do solo, matéria orgânica e insumos biológicos que potencializam a fixação de CO2 no solo além de não contaminar a água e outros recursos.
A acelerada perda de biodiversidade vegetal e animal que vivemos tem como uma das principais causas o uso desenfreado e inconsequente de agrotóxicos na agricultura e a perda de áreas de biomas íntegros que são habitat da vida selvagem gerada pelas gigantes monoculturas industriais que são responsáveis pela maior parte dos agrotóxicos utilizados no mundo e, em sua maioria, são utilizadas para a produção de alimentos para os animais da pecuária e não diretamente para nós, humanos.
O relatório Global Plastics Outlook: economic drivers, environmental impacts and policy options publicado em fevereiro de 2022, aponta que a geração global de resíduos plásticos mais que dobrou de 2000 a 2019, de 156 milhões de toneladas para 353 milhões de toneladas anuais. Quase dois terços dos resíduos plásticos vêm de plásticos com vida útil inferior a cinco anos, sendo 40% provenientes de embalagens, 12% de bens de consumo e 11% de roupas e têxteis [2].
Com relação à produção, o relatório destaca que 90% dos plásticos são provenientes da “produção e conversão de combustíveis fósseis – ou seja, a redução de sua fabricação também irá contribuir para o controle das mudanças climáticas. A produção de novos plásticos é mais viável economicamente do que a reciclagem, apenas 9% dos resíduos plásticos são reciclados.
Desta forma, nosso maior comprometimento hoje é com a redução de uso de plástico, além de incentivarmos a reciclagem. A biO2 está há anos trabalhando a redução do uso de plástico em suas embalagens o que é desafiador, mas necessário que seja feito urgentemente.
Além disso, a marca também entende que, o uso de qualquer material para embalagem deve ser apenas utilizado para produtos que tenham valor nutricional. Ou seja, não “gastamos” recursos naturais para embalar um produto que não seja realmente nutritivo e útil.
Em 2019 nasceu a Floresta biO2, uma área de regeneração ambiental na Serra da Mantiqueira, região de Mata Atlântica no sul de Minas Gerais, que antes era uma área de pecuária e nos propusemos a recuperá-la.
Em parceria com a SOS Mata Atlântica, outros parceiros e empresas como a Mitsubishi, HB Brasil, Biowash, Can-Am Off Road, dentre outras, iniciamos os primeiros plantios de mudas de espécies nativas, plantando floresta unindo fragmentos de florestas que sobraram, criando corredores ecológicos para os animais silvestres, que ajudarão na proliferação da vida local, colaborando com o sequestro de milhares de toneladas de carbono da atmosfera. Hoje, comemoramos o número de 87.000 mudas doadas e estamos muito felizes com o aumento da participação de vários parceiros e com a mais recente apoiadora da Floresta, a Caloi! Nosso trabalho está só começando e você também pode fazer parte!
“A recuperação ambiental é a maneira mais eficiente, de baixo custo e rápida para salvarmos o planeta! ”Leandro Farkuh – CEO biO2
“A recuperação ambiental é a maneira mais eficiente, de baixo custo e rápida para salvarmos o planeta! ”
Nossas escolhas diárias ajudam na preservação e regeneração do planeta e colaborar pode ser mais fácil do que você imagina! Veja como:
“A ação climática é necessária em todas as frentes: tudo, em todos os lugares, de uma só vez”.António Guterres – Secretário-geral das Nações Unidas
“A ação climática é necessária em todas as frentes: tudo, em todos os lugares, de uma só vez”.
Vegana e ambientalista, Ale Luglio é nutricionista formada pela Universidade de São Paulo, com extensão em economia circular na Berkley University – CA/USA. É co-coordenadora e professora de cursos de pós-graduações em nutrição vegetariana e diretora do departamento de saúde e nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira.
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Que tema incrível e urgente, pessoal! ?? A crise climática é uma realidade que não podemos ignorar, e fico feliz em ver que estão abordando soluções práticas, como o plantio de árvores. ?
Estamos todos conectados à natureza, podemos transformar a crise climática em oportunidade de regeneração, sim! Para um futuro mais sustentável para todos.
podemos transformar a crise climática em oportunidade de regeneração. ?